Hugo Chávez tem demonstrado, ao longo de sua vida e de seus pronunciamentos, que é um líder em busca de caminhos para implantar o socialismo na Venezuela e em toda a América Latina.
Em seu mais recente pronunciamento, já se preparando para a campanha eleitoral de 2012, ele propõe mudanças no seu partido – o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) – a fim de que todos aqueles que possam se beneficiar de sua política compreendam o seu significado e poder e votem de forma adequada.
Parafrazeando Paulo Freire, o que Hugo Chávez propõe trata-se de educação política para a libertação. O que se espera é que, no processo, que dependerá da militância do partido, o povo discuta como votar pelos seus interesses, e não por interesses alheios, sempre ocultos na enganosa propaganda eleitoral da elite.
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Chávez propõe um partido para as lutas do povo e o socialismo
Vermelho, 12 de janeiro de 2011
Num pronunciamento em que criticou o burocratismo, a cultura política capitalista e a inércia da máquina eleitoral, o líder da Revolução Bolivariana, em encontro realizado na terça-feira (11) em Caracas com dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) fez um chamamento a que o partido seja efetivamente um condutor das lutas do povo e um poderoso instrumento de propaganda, agitação e comunicação.
Após uma reunião com a direção do PSUV, do qual é o principal dirigente, Chávez deu a conhecer as cinco Linhas de Ação Estratégica para um eficiente funcionamento dessa força com vistas às eleições de 2012.
1. A primeira, disse, é passar da cultura política capitalista à militância e cultura socialistas.
2. Acrescentou que é urgente, em segundo lugar, transformar a organização do partido para que o PSUV se transforme num partido-movimento a serviço das lutas concretas do povo, o que alguns chamam de política prática.
"Não podemos ficar somente na teoria", disse Chávez, e fez um chamamento a fazer política em cada bairro, em cada comunidade com o objetivo de tonar a vida melhor para os venezuelanos.
"Essa é uma das estratégias fundamentais do partido para deixar de ser uma máquina eleitoral", afirmou o líder da Revolução Bolivariana.
"Não podemos ficar somente na teoria", disse Chávez, e fez um chamamento a fazer política em cada bairro, em cada comunidade com o objetivo de tonar a vida melhor para os venezuelanos.
"Essa é uma das estratégias fundamentais do partido para deixar de ser uma máquina eleitoral", afirmou o líder da Revolução Bolivariana.
3. Chávez enumerou, como terceira linha, a importância de transformar o PSUV em um poderoso instrumento de propaganda, agitação e comunicação.
4. Em quarto lugar, destacou a necessidade de o partido passar da inércia da máquina partidária para liderar a luta do povo e desenvolver o poder popular, a fim de que se converta em sujeito histórico.
5. Avançar para a construção de um grande Polo Patriótico, em uma audaz política de re-polarização, reunificação e re-politização, é a quinta linha, detalhou o presidente do PSUV e estadista.
Chávez ressaltou que no país há dois polos representados na Assembléia Nacional, que se transformou num importante espaço de debate político onde a oposição mostra seus verdadeiros interesses.
Chávez ressaltou que no país há dois polos representados na Assembléia Nacional, que se transformou num importante espaço de debate político onde a oposição mostra seus verdadeiros interesses.
O mandatário informou que a direção nacional do PSUV trabalhou na minuta do documento denominado Linhas Estratégicas de Ação Política do Partido, que será apresentado no dia 21 de janeiro em um encontro nacional com a presença de mais de 1.440 dirigentes revolucionários.
Na última terça-feira (11), a direção nacional do PSUV debateu estas linhas estratégicas com o objetivo de acertar os detalhes sobre as ações da organização no período de quase dois anos que antecede as eleições para presidente da República, governadores e prefeitos.
Ao apontar essas cinco linhas estratégicas, Chávez retoma o debate sobre a construção da vanguarda política da revolução democrática, popular e anti-imperialista que está em curso no país, num esforço voltado acima de tudo para a conscientização e mobilização do povo e a unidade das forças avançadas, demonstrando que a ação política de um partido revolucionário não se limita às eleições, à ocupação de cargos públicos e ao manejo de aparatos de governo.
Com informações da agência Prensa Latina
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